tag:blogger.com,1999:blog-6275770258015751779.post878473736377360428..comments2013-08-12T10:47:30.902-03:00Comments on DCE-UC: "A Missão" do Centro Universitário da Cidade.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12925418176723463936noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6275770258015751779.post-51800444824149552282013-03-14T12:05:48.635-03:002013-03-14T12:05:48.635-03:00Queridos alunas e alunos, professoras e professore...Queridos alunas e alunos, professoras e professores, funcionários e funcionárias,<br /><br />Este é um ano de celebração: há 10 anos, os professores da UGF não recebem FGTS. Alguns dos senhores e senhoras não sabiam ler, outros não pensavam ainda na possibilidade de entrar na faculdade, muitos sonhavam com uma política nacional para aumento de oportunidades no ensino superior. O Fies estava em seu segundo ano e o Prouni nasceria no ano seguinte. Ainda assim, o cenário educacional no Rio de Janeiro só se agravou. Continuamos, no entanto, juntos enfrentando esses desafios. Embora ainda seja preta, há sinais de fumaça apontando novos tempos...<br /><br />A UGF e a UniverCidade convivem com um ciclo interessante: a cada semestre que passa, menos alunos entram e mais professores e funcionários saem – ou “são saídos, dado o desprestigio institucional crescente. Isso a matemática do ensino fundamental já explica: se entravam 400 alunos de Medicina ao ano e não havia recursos (ou estes eram "desaparecidos") para pagamento de custos básicos – como salários – é difícil que alguém creia que só com 170 novos alunos por ano o quadro será diferente. Repitam esse raciocínio para cursos menos badalados, Relações Internacionais, por exemplo. Se, neste curso, entravam 160 por ano, com 35 alunos para 2013.1 o quadro é, no mínimo, “não favorável”. Por mais fiéis que sejamos, é difícil crer nas capacidades milagrosas deste são paulo apóstolo ou nas teorias cosmológico-financeiras deste galileu galilei.<br /><br />Acreditávamos nas palavras, promessas e pregações de que teríamos melhores condições de ensino, tanto no plano pedagógico, como no plano estrutural: apoio à pesquisa, Centro de Excelência em Saúde e Esporte, ensino de qualidade. Tudo isso à custa do FIES, do Prouni, de tributação diferenciada, do FGTS e do INSS dos professores e, claro, das mensalidades dos nossos queridos alunos.<br /><br />Além do sentimento de solidariedade - e por que não de Piedade - há algo mais concreto em comum entre professores, alunos (e ex-alunos), funcionários e governo: somos todos credores da UGF e da UC, isso mesmo, credores. Para que nós recebamos o que nos é devido – salário, ensino e profissionais capacitados -, é preciso que as instituições continuem funcionando. Obviamente, é preciso que elas funcionem diferentemente da forma com que vem acontecendo há pelo menos 10 anos.<br /><br />Se os gestores de sempre insistem na falta de transparência de sempre, se aos problemas de sempre são dadas as soluções de sempre, algo tem de mudar. Palavras não têm mais valor; promessas, termos de ajustamento de conduta e decisões judiciais são flagrantemente ignorados; o desrespeito é desmedido. Uma intervenção do MEC vem sendo apontada como opção, mas só será bem recebida se o ensino de qualidade <br />e os empregos de professores e funcionários forem garantidos. É hora de somar, de unir.<br /><br />Ontem houve assembleia com os professores da UGF, hoje haverá atos dos alunos no mesmo horário em que haverá a assembleia dos professores; no dia 18, mais outra manifestação na Piedade. Minha sugestão é que a unidade se demonstre logo hoje, dia 14, às 18h na entrada do prédio do Sinpro: professores, alunos, funcionários, representantes do MEC, SEEDUC e CPI do Ensino Superior.<br /><br />“Se você pensa que vai<br />Fazer “da gente”<br />O que faz com todo mundo há 10 anos<br />Acho bom saber que a Cidade e a Gama Filho<br />Vão ter que mudar...<br /><br />Daqui pra frente,<br />Tudo vai ser diferente<br />Vocês vão aprender<br />Que pra gente<br />Suas palavras não valem mais<br />Nada, Nada...” Roberto Carlos (adaptado)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6275770258015751779.post-24401045040087894572013-03-13T12:27:40.793-03:002013-03-13T12:27:40.793-03:00Prezados, boa tarde.
Hoje, dia 13.03, há reunião ...Prezados, boa tarde.<br /><br />Hoje, dia 13.03, há reunião com os docentes da UGF; amanhã, com os da UniverCidade. Estão todos sob a mesma direção, com problemas e interesses comuns. Enquanto as soluções forem tomadas separadamente, o corpo docente continuará com forças reduzidas... Essa situação vem arrastando-se há anos, sem FGTS, INSS, etc. É necessário convergência, não pseudo-soluções.<br /><br />A função do Sindicato dos Professores e da ADGF é promover a classe dos professores junto à sociedade, retomando seu prestígio largamente perdido. Muitos fazem greve reivindicando melhores salários e condições de trabalho; outros, por posicionamentos políticos. A proposta dos professores é mínima: pagamentos de salário. Se, por um lado, essa perspectiva evita a alcunha de “greve de baderneiros”; por outro, essa postura apequenada se reflete na forma de negociação da grande instituição junto aos “pequenos” professores.<br /><br />Continuaremos com problemas no ensino e na infraestrutura, de falta de pessoal de apoio à falta de elevadores. É preciso um plano institucional, do qual os professores, embora tenham papel fundamental, estão alijados de qualquer debate. Um plano institucional nunca apresentado, um planejamento estratégico inexistente. A cultura institucional deste grupo e da cúpula de comando está desgastada: como cobrar presença do aluno em sala, se ele responde “nosso Diretor não foi à CPI, por que preciso estar sempre em sala?”. Ao que parece, mudam-se os nomes dos mantenedores, mas o processo decisório continua com aqueles que sempre o tiveram.<br /><br />A UGF, por exemplo, perdeu uma grande oportunidade de evitar que isso acontecesse quando a instituição decidiu não recolher mais as verbas devidas aos funcionários. A época de reorganização era aquela, quando excelentes quadros de diversos cursos foram demitidos, semestre após semestre; a consequência da permissividade é a permanência desse quadro aos dias atuais. Agora que as duas instituições estão em greve, com apoio dos funcionários e do alunado (embora alguns centros não afirmem expressamente), dividir as assembleias é dividir a força...<br /><br />Deve-se usar o fato histórico da CPI do ensino superior. Nesse momento, o relator está elaborando não apenas um diagnóstico dessa situação, mas, principalmente, as linhas futuras para a possibilidade de continuidade dessas instituições. É hora de trazer a CPI para a casa dos professores, na figura dos seus grandes interlocutores, o presidente Paulo Ramos e o relator Robson Leite, cujos partidos tem histórica atuação em temas educacionais. Com a sociedade a favor dos professores (e funcionários), conseguir-se-á, aos poucos, recuperar o prestígio e a confiança no ensino, recebendo novos alunos; ao contrário, se uma greve de 2 dias sair frustrada mais uma vez, a classe sairá ainda mais desgastada, a instituição cada vez mais sem prestígio e os cursos, aos poucos, vão definhando, numa ação coordenada: cada vez sem alunos, cada vez mais demissões. O apoio do Poder Legislativo é fundamental, principalmente para o futuro da UGF e da UniverCidade, para o futuro dos alunos, para a manutenção do emprego dos funcionários, independentemente dos mantenedores dessas instituições.<br /><br />Decisões importantes e Informações relevantes não têm a participação dos professores. Os gestores não comparecem e não esclarecem situações a CPI do ensino superior. Se UGF e UniverCidade se posicionarem e tiverem apoio, pode-se evitar o que aconteceu com outras instituições como a Bennet e a Santa Úrsula. Isso não é um pedido utópico de “professores, uni-vos”, é um pedido de reflexão, de apoio e de soluções e decisões pragmáticas para problemas recorrentes.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/15485319827169175959noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6275770258015751779.post-60265419224176419182013-01-31T14:16:43.861-02:002013-01-31T14:16:43.861-02:00Osmar, parabéns pela matéria.
É, além de triste, i...Osmar, parabéns pela matéria.<br />É, além de triste, indignante ler este texto e constatar que ele está muito longe de ser verdade...<br />Como sempre, espero, torço e ajo para que o texto não seja alterado, mas sim as atitudes dessa IES. <br />Mas ficam perguntas: O que os alunos esperam de uma instituição como a nossa? O que eles estão dispostos a fazer para lutar por isso?<br /><br /><br />BeijosLetícia Portugalhttps://www.blogger.com/profile/12351694726611995411noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6275770258015751779.post-34698485909004985742013-01-29T17:00:46.217-02:002013-01-29T17:00:46.217-02:00Talvez a missão da UC seja uma das raras exceções ...Talvez a missão da UC seja uma das raras exceções onde o texto precisará ser alterado nos próximos anos devido a empresa não estar mostrando o hoje, o presente, a sua razão de existir.<br /><br />Espero sinceramente que em vez de mudar o texto a instituição mude a sua atitude e siga corretamente o que diz o texto da sua missão.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/12925418176723463936noreply@blogger.com